Windows 10 segue imbatível em popularidade, mesmo com seu fim anunciado para 2025.
O ano de 2025 marcará um momento crucial para a Microsoft. Ao final desse ano, o suporte oficial ao Windows 10 será encerrado, forçando milhões de usuários a considerarem a migração para o Windows 11. No entanto, a gigante da tecnologia enfrenta um desafio inédito: o Windows 10 continua a ser amplamente dominante, superando em muito a adoção de seu sucessor, o Windows 11.
O cenário atual
De acordo com dados recentes do StatCounter, o Windows 10 possui impressionantes 61,83% de participação no mercado de sistemas operacionais, enquanto o Windows 11 detém apenas 34,94%. Essa discrepância é ainda mais preocupante para a Microsoft, pois nunca antes a empresa se deparou com tamanha resistência à adoção de uma nova versão do Windows.
O entrave dos requisitos mínimos
A principal barreira para o crescimento do Windows 11 está nos requisitos de hardware, especialmente a obrigatoriedade do suporte ao TPM 2.0 (Trusted Platform Module). Essa exigência impede que computadores com processadores anteriores a 2018 sejam compatíveis, deixando muitos usuários sem a opção de atualizar seus sistemas.
Embora existam métodos alternativos, como o uso de ferramentas como Rufus e Flyby11 para contornar essas restrições, a Microsoft desaconselha tais práticas devido a potenciais riscos de segurança.
Steven Hosking, gerente sênior de produto da empresa, reiterou em uma declaração que “o TPM 2.0 é essencial para garantir um Windows 11 seguro e preparado para o futuro, oferecendo melhorias significativas na proteção de identidade, dados e integridade do sistema”.
Uma estratégia sob pressão
Historicamente, a Microsoft conseguiu convencer seus usuários a migrarem para versões mais recentes de forma gradual. O Windows 7, por exemplo, rapidamente ultrapassou o problemático Windows Vista. No entanto, a transição do Windows 10 para o 11 não segue a mesma lógica.
Para tentar reverter o quadro, a Microsoft intensificou campanhas para promover o Windows 11, incluindo notificações intrusivas em telas de usuários do Windows 10. No entanto, muitos permanecem relutantes, seja pela falta de compatibilidade com seus dispositivos, seja pela preferência por permanecer em um sistema com o qual estão familiarizados.
O risco de segurança
Com o fim do suporte ao Windows 10, aqueles que não migrarem estarão mais vulneráveis a ataques cibernéticos, já que não receberão mais atualizações de segurança. Apesar desse risco, o número de usuários que optam por permanecer no Windows 10 ou buscar soluções alternativas ainda é significativo.
O que esperar?
Com o tempo se esgotando, a Microsoft enfrenta um dilema: flexibilizar os requisitos mínimos do Windows 11 ou aceitar que a transição será mais lenta do que o desejado. Independentemente da escolha, o desafio é claro: garantir a confiança dos usuários e a segurança de seus sistemas enquanto navega em um cenário sem precedentes.
Fonte: IGN
Redator: Diogo Neves
